terça-feira, 31 de maio de 2011

Empresa incorpora sustentabilidade educando profissional

(Agência USP) - Educar os profissionais para o contexto no qual as organizações consideram abordagens socioambientais em sua gestão é um importante passo para que uma empresa incorpore a sustentabilidade em seu cotidiano. Para isso, é necessária uma mudança de mentalidade, de consciência, em todas as suas áreas.

Essa é uma das conclusões da pesquisa de Yara Cintra, da Faculdade de Economia, Administração e Sustentabilidade (FEA) da USP, que analisou os relatórios de sustentabilidade divulgados por 59 organizações que atuam no Brasil. Segundo a pesquisadora, uma empresa, pela sua própria natureza, rigorosamente não se pode dizer sustentável, mas pode incorporar a ideia de ‘limite’, de ‘reposição’, de recomposição de recursos e riquezas que dizem respeito à sustentabilidade, no âmbito social, ambiental e econômico. “Um Controller, com todo o seu know-how de criar modelos de mensuração e controlar temas diversos, pode ser preparado para trabalhar com questões ligadas ao resultado social ou ambiental da empresa”, aponta a doutora em controladoria e contabilidade.

De acordo com a administradora, o conceito de sustentabilidade está na moda no universo empresarial. No entanto, nem sempre é traduzido em números, valores e indicadores, de maneira que possam ser inseridos de forma mais prática e “palpável” no dia a dia das empresas e dos profissionais. Dessa forma, acaba não sendo tão considerado no planejamento estratégico, na avaliação de investimentos, na elaboração de orçamentos, e em outras ferramentas de gestão e controle. O direcionamento da empresa para o que é ‘sustentável’ aparece mais frequentemente quando o que está em pauta é a ‘visão’ ou a ‘missão’ da organização, ou seja, em algo mais “abstrato”.

 

Baseada na teoria da “sociologia institucional”, Yara analisa como o que é divulgado por meio dos relatórios se integra e se relaciona com a prática do cotidiano empresarial. Em seu estudo, a sustentabilidade foi considerada sob as dimensões econômica, ambiental e social da abordagem conhecida como triple bottom line.

 

Para realizar sua pesquisa, a autora contatou todas as empresas atuantes no Brasil que haviam emitido relatório entre 2007 e 2009, segundo o banco de dados internacional do Global Reporting Initiative e daCorporate Register. Ao todo, 175 empresas divulgaram seus relatórios. Dessas, 59 participaram do estudo, respondendo a um questionário. Ela obteve informações sobre a principal motivação para a divulgação de um relatório, sobre como aplicam o conceito de sustentabilidade em suas práticas de controle, e como é a participação da área de controladoria na divulgação e controle da sustentabilidade.

 

Como a divulgação socioambiental não é obrigatória, cada empresa decide se vai divulgar ou não o seu próprio modelo de relatório, e os indicadores que mais lhes convém, segundo o que desejam “mostrar” e como desejam “aparecer”. “Por isso a necessidade e o sentido da pesquisa: já que as empresas escolhem o que vão divulgar, devemos questionar até que ponto o que mostram à sociedade é coerente com seu comportamento no dia a dia empresarial e eficaz no que tange a sustentabilidade”, afirma a autora.

 

O estudo desenvolveu uma escala de notas para os relatórios, que apresentavam conteúdo muito distinto. As análises apontam que quanto mais apurada e detalhada uma divulgação, ou seja, quanto maior a nota atribuída ao relatório, mais a sustentabilidade está presente na prática da empresa, e há uma maior participação dos profissionais da controladoria nos assuntos relacionados ao conceito.

 

Mudança de consciência


Segundo a teoria da sociologia institucional, há duas dimensões que atuam em uma organização: a institucional e a técnica. A dimensão institucional está ligada à necessidade de a organização se legitimar diante do ambiente externo e da sociedade. Enquanto isso, a dimensão técnica trata da prática das atividades de negócios. “Muitas vezes essas dimensões estão em conflito: o que se espera do ponto de vista institucional não combina com os requerimentos técnicos do negócio. Isso gera a coexistência de duas estruturas: a formal e a informal, a real e a cerimonial, para garantir que as exigências do ambiente e da sociedade, assim como os requerimentos de negócio, sejam igualmente atendidos. E nesse sentido, surge a importância dos relatórios para o dia a dia da empres a.”

Gerar relatórios pode colaborar para que a instituição construa consciência a respeito da sustentabilidade e das formas como o conceito pode ser aplicado. “Por meio do relatório, as empresas enxergam as necessidades de mudança em seus procedimentos”, destaca Yara. Seguindo a ideia da sociologia institucional, o que é divulgado acaba influenciando o comportamento da empresa a partir de então. Dessa forma, o relatório serve para estimular a organização a aprimorar a inserção da busca pela sustentabilidade às suas práticas. “Futuramente, a sustentabilidade pode ser como a qualidade é hoje; não algo separado, mas parte integrante da gestão de negócios.”

As motivações para a divulgação do relatório de sustentabilidade são variadas. Quando uma organização divulga seu relatório, outras empresas também começam a divulgar, e uma segue o procedimento da outra. “Atualmente os relatórios de sustentabilidade são uma espécie de ‘moda’, e funcionam como uma bandeira, por meio da qual a organização pretende mostrar que ‘as coisas estão funcionando bem’”, afirma a autora.

O estudo mostra que as empresas elaboram seus relatórios por motivos que variam de “responsabilidade de prestar contas à sociedade” a motivações “cognitivo-culturais”, por meio da qual uma divulgação aparece como algo “natural”, como se a sustentabilidade já fizesse parte do negócio. “O relatório é o meio adequado de comunicar ações de sustentabilidade, e as empresas procuram adequar-se à demanda da sociedade por sustentabilidade”.

 

Fonte: http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=49620

Bovespa reúne legião de “anjos”

Mais de 100 investidores anjos, categoria que financia ideias inovadoras, são esperados para encontro inédito nesta sexta-feira

A Bolsa de Valores de São Paulo recebe nesta sexta-feira mais de 100 investidores anjos – tipo de capitalista que coloca valores considerados pequenos, normalmente até R$ 1,5 milhão, em projetos inovadores – para o “1º Workshop para Anjos”, um evento inédito no Brasil. Além de palestras e oportunidades de relacionamento, o encontro será importante porque irá selecionar investidores para participar de um novo evento, também na Bovespa, no dia 21 de junho, onde eles serão apresentados a 20 empresas prontas para receber esse tipo de capital.

Grupos já estabelecidos como Gávea, São Paulo Anjos e Floripa Angels são esperados no encontro, assim como investidores que atuam individualmente, vindos de todo o País. “É a primeira vez que o Brasil consegue reunir tantos investidores anjos em um único evento”, diz Sergio Risola, diretor-executivo do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP (Cietec). O workshop é resultado de uma parceria entre o Cietec, o fundo Finep, o instituto Endeavor e a BM&F Bovespa.

“O volume de pessoas interessadas em fazer investimentos desse tipo tem crescido muito nos últimos tempos”, explica Cassio Spina, diretor da São Paulo Anjos, que também participa da organização. “Queremos que esse evento traga a todos uma visão clara sobre essa prática, além de promover o networking”, afirma. Spina também ressalta a importância de capacitar os investidores para o encontro do dia 21 de junho, onde negociações concretas para investimentos devem acontecer.

Ao reunirem-se tantos anjos, outra expectativa é de que projetos inovadores passem a conseguir o apoio simultâneo de diversos investidores do tipo, algo ainda raro no País. “Apesar de comum em lugares como Estados Unidos e Israel, o aporte de vários investidores anjos na mesma empresa acontece pouco no Brasil”, diz Risola. “A partir desse projeto, esperamos quebrar esse paradigma”.

Prontas para o dinheiro

Ao longo dos últimos quatro meses, vinte empreendedores pré-selecionados passaram por um treinamento para prepará-los para a conversa com os investidores, no encontro do próximo mês. Cada empresário recebeu 55 horas de orientação em assuntos como marketing, aperfeiçoamento do plano de negócios, propriedade intelectual e outras áreas – incluindo 15 horas de “choaching” individual. A iniciativa é dos mesmos organizadores do workshop para os investidores anjos.

Aproximadamente 40% dessas novas empresas são da área de tecnologia da informação, enquanto outras atuam em engenharia e biotecnologia. É o caso da BrasilOzônio. Graduada no Cietec, a empresa – que já tem em seu portfólio clientes como a rede de hotéis Renaissance – acaba de desenvolver a primeira máquina autoclave para esterilização de equipamentos cirúrgicos feita através de ozônio. A novidade já está sendo testada em um grande hospital paulista, com excelentes resultados.

Outro caso promissor – e também curioso – é a Coloff. A empresa, também encubada no Cietec, desenvolveu um novo artefato para coletar fezes em exames laboratoriais de forma mais confortável. Um grande laboratório encomendou 50 mil unidades do saquinho ajustável ao vaso sanitário, para testá-lo. Também promete chamar a atenção a empresa BioActive, que desenvolveu um processo que permite reduzir de 8 meses para 90 dias o tempo necessário para preparar certos pacientes para implantes odontológicos.

Uma boa notícia para empreendedores de outros locais que se entusiasmaram com a ideia de apresentar projetos a investidores anjos é o fato de que São Paulo é o primeiro de uma série de estados a oferecer essa oportunidade. A partir dos resultados desse workshop, a Finep planeja levar o encontro a outras dez unidades da federação, incluindo Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/bovespa+reune+legiao+de+anjos/n1596981058569.html

Copa em Cuiabá gera oportunidade para homens resgatados de trabalho escravo

Em uma iniciativa pioneira, as obras da Arena Pantanal estão recebendo uma força de trabalho especial. Um grupo de 25 trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão em Mato Grosso está sendo contratado e capacitado para atuar nas obras do estádio, o principal projeto em andamento no Estado para o Mundial da FIFA.

A solenidade oficial de formalização das contratações terá a assinatura das carteiras de trabalho, que simboliza o lançamento do projeto Ação Integrada pela Qualificação e Inserção Social dos Egressos de Trabalho Escravo, e será realizada nesta quinta-feira (26.05), às 16h, na Arena.

O evento terá a presença de coordenadores da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de diretores da Agecopa, de representantes do Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior e da Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso (SRTE-MT).

O projeto de Responsabilidade Social conduzido pela Superintendência e pelo Ministério Público do Trabalho é apoiado pela Agecopa e executado pelo consórcio, contratado pela agência governamental para a construção da Arena. O empreendimento é o primeiro do país a receber trabalhadores em situação de vulnerabilidade em seu quadro de funcionários.

Os trabalhadores receberão aulas de alfabetização e de formação profissional em espaços construídos para esta finalidade no canteiro de obras. Para que possam desempenhar suas funções, terão direito a moradia e a três refeições diárias até o término da construção, oferecidas pela construtora.

O presidente da Agecopa, Eder Moraes, destaca que entre os principais legados da Copa do Mundo para os mato-grossenses estão as capacitações que geram melhorias na qualidade de vida da população. "A herança do Mundial não se limitará às obras", disse.

O gerente de contrato do Consórcio, Eymard França, pontua que ao final do projeto os 25 trabalhadores estarão inseridos no mercado, pois receberam treinamento, ganharam experiência e tiveram a carteira de trabalho assinada.

O Programa também trará benefícios para as empresas. Valdiney de Arruda, Superintendente da SRTE-MT frisa que o projeto contribui para a redução da pobreza no estado e alcança pessoas que estão em busca de oportunidades. “São pessoas com vontade de exercer uma profissão, que esperam uma chance com esta que está sendo oferecida em Cuiabá”.

Arruda destaca que o Consórcio foi o primeiro a associar-se ao programa de forma integral, pois na Arena os egressos terão treinamento, alojamento alimentação e remuneração. “Eles terão renda, condição indispensável para fortalecer a caminhada em busca do resgate da sua cidadania”.

ARENA PANTANAL

Na Arena Pantanal já são realizados outros projetos sociais. No mês de abril foi formada uma turma de 25 novos carpinteiros por meio do Programa de Formação Técnica (PFT). Os trabalhadores, que são da comunidade no entorno da Arena, já foram contratados e estão trabalhando.

O curso de carpintaria foi realizado em parceria com Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai-MT). Já o Programa de Educação Básica, que alfabetiza trabalhadores no próprio canteiro de obras em parceria com o Sesi, terá sua formatura realizada em junho.

Cuiabá também foi a primeira sede a incluir efetivamente reeducandos nas obras da Copa 2014. Desde agosto um grupo de reeducandos trabalha com carteira assinada na Arena Pantanal, após passar por capacitação e treinamento. Depois da Arena, a iniciativa será progressivamente estendida a todas as obras preparatórias para a Copa em MT. Todos os processos licitatórios realizados pela Agecopa contém uma cláusula assegurando a obrigatoriedade de contratação do percentual mínimo de 5% de mão de obra prisional.

A determinação da Agecopa em implantar este sistema atende aos princípios do Termo de Cooperação Técnica 001/2010 assinado em janeiro entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério do Esporte, Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo FIFA 2014, governos estaduais e municipais.

As obras no novo estádio Arena Pantanal começaram em abril do ano passado. O prazo para a conclusão da obra é dezembro de 2012. O projeto prevê a construção de 300 mil m2 e terá 43 mil lugares para abrigar o público. Será um dos poucos do país a se candidatar para receber a certificação LEED, que reconhece construções sustentáveis, com sistemas de racionalização de água e energia. 

Fonte: http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=363256

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como criar um negócio social

Saiba como é possível empreender ajudando a melhorar o mundo

São Paulo – O tempo em que a etiqueta “sem fins lucrativos” vinha necessariamente atrelada a uma operação com propósitos sociais ficou para trás. Hoje, as organizações que querem contribuir para a construção de um mundo melhor podem fazê-lo sem abrir mão de gerar receita e operar dentro das melhores práticas de gestão e eficiência do mercado.

Os “negócios sociais” começam a se consolidar como uma opção para quem quer empreender e, ao mesmo tempo, gerar impacto social. “É usar o potencial empreendedor para resolver questões de qualidade de vida de populações mais vulneráveis”, explica Maure Pessanha, diretora executiva do Centro de Formações em Negócios Sociais da Artemisia, aceleradora de negócios sociais.

Entre os exemplos de iniciativas neste modelo estão negócios voltados a consumidores de classes C, D e E, como serviços de saúde e educação a baixo custo. “Tem que gerar receita, mas tem que resolver um problema social”, resume Rodrigo de Méllo Brito,
co-fundador e diretor executive da Aliança Empreendedora.


Confira a seguir algumas dicas dos especialistas para criar um negócio social:

Pesquise o público-alvo

Para ser relevante, um negócio social precisa atender às necessidades reais do seu público. Isso exige um contato muito próximo com os consumidores dos produtos e serviços a serem oferecidos.

Não presuma que uma demanda existe – busque verificar através de pesquisas e contatos constantes com os usuários exatamente o que eles querem. “É preciso entender muito bem do problema para poder traçar a estratégia de trás para a frente. Quanto o cliente está disposto a pagar pelo produto? Que tipo de meio de pagamento ele tem à disposição? É respondendo a essas perguntas que você poderá chegar a uma oferta ideal”, detalha Brito.

Ao lidar com um público de menor patamar de renda, um erro fatal é ter uma postura paternalista ou condescendente. Como em qualquer negócio, o consumidor deve vir em primeiro lugar. “É preciso deixar a arrogância de lado e ouvir o que o cliente tem a dizer”, ele acrescenta.

Encontre um modelo de negócio

Não há um consenso a respeito da constituição jurídica ideal para este tipo de negócio. Muitos nascem a partir de iniciativas de ONGs que precisam de recursos para se autofinanciar. Mas, cada vez mais, tornam-se comuns projetos que já nascem como negócios sociais. Neste caso, é importante pensar desde o início em um modelo que permita que o negócio seja autossustentável – se não a curto prazo, pelo menos em um futuro não muito distante.

“O capital inicial para começar um negócio pode vir de várias fontes, inclusive doações. O que não pode acontecer é contar doação como faturamento, isso é uma ilusão. No longo prazo, é preciso gerar receita”, destaca Maure. Os modelos de negócios são variados. Algumas empresas faturam com a venda dos próprios produtos e serviços oferecidos. Em outros casos, treinamentos e consultoria podem entrar como uma fonte de receita para sustentar um atendimento gratuito ao público.

Faça um bom plano de negócios

Como qualquer negócio que almeja o sucesso, um negócio social deve ter um plano de negócios, o documento que vai detalhar e traduzir em números qual será a oferta da empresa, o mercado em que ela vai atuar, seus concorrentes e projeções de ganhos e gastos potenciais. “O negócio social tem que ser, antes de tudo, um bom negócio, muito bem estruturado e administrado”, destaca Maure. Além de ajudar na hora de buscar recursos, este documento será útil na gestão do dia-a-dia do negócio.

Conduza um piloto

Para fazer os ajustes finos necessários no projeto e mostrar a potenciais investidores que a ideia é boa, fazer um piloto é um caminho interessante. “Teste o seu mercado assim que possível e veja se o produto tem valor para a comunidade”, recomenda Maure.

Busque recursos

A oferta de capital para negócios sociais vêm crescendo no Brasil. Fundos internacionais e até brasileiros, como a Voz Capital e a Sitawi, injetam recursos em projetos promissores em troca de uma fatia do negócio. Como muitos negócios sociais ainda nascem a partir de um modelo híbrido – ONGs que acabam migrando para o setor 2,5 gradativamente, em busca de sustentabilidade –, também é possível captar recursos tradicionalmente disponíveis para o terceiro setor, como verbas de institutos e fundos sociais de empresas. Outra opção é ir atrás de recursos dos programas de subvenção econômica governamentais.

Tenha paixão e perseverança

Um negócio social algumas vezes leva mais tempo para decolar que um negócio tradicional, por isso é fundamental que o empreendedor acredite muito na ideia e tenha persistência. “É importante ter uma visão, uma consciência do impacto do negócio”, diz Maure. Embora, no longo prazo, a remuneração de um executivo responsável por um negócio social possa se equiparar aos valores de mercado, assim como em qualquer empreendimento, e empreendedor terá que apertar o cinto até que o negócio se consolide. “Mesmo negócios tradicionais levam anos para ter escala. É preciso ter paciência”, aconselha Britto.  “A boa notícia é que até o investidor está disposto a esperar mais e ganhar menos, porque investe pelo impacto social”, conclui.

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-criar-um-negocio-social?page=3&slug_name=como-criar-um-negocio-social

Cisco apresenta pesquisa sobre o papel da tecnologia na educação

Grande maioria dos latinoamericanos acredita que o uso da tecnologia deve transformar a aprendizagem. 

Uma pesquisa global encomendada pela Cisco e conduzida pela Clarus Research Group mostra que 100% dos profisisonais de educação do Brasil acreditam que o uso da tecnologia deve mudar a maneira como os estudantes aprendem. A opinião dos brasileiros está acima da média mundial, que foi de 85%. A média da América Latina é de 99%. 

Para 88% dos entrevistados de instituições brasileiras, a tecnologia também deve aprimorar a forma como os professores ensinam, contra 76% em outras regiões do mundo e 91% da América Latina. 

No total, o estudo incluiu entrevistas, realizadas entre setembro e novembro de 2010, com 500 gestores de educação e tomadores de decisão da área de TI, em instituições educacionais, de 14 países nos cinco continentes: Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. A pesquisa também incluiu 600 profissionais dos EUA. Metade dos entrevistados era de escolas de ensino fundamental e médio e a outra metade era de faculdades e universidades. 

O estudo global aponta, principalmente, para uma nova "aprendizagem conectada" em uma economia em rede, que exige o desenvolvimento da tecnologia para aumentar a competitividade global da educação. 

Os resultados da América Latina, que mostram números consolidados do Brasil e México também apontam que: 

Para 94% dos entrevistados, a tecnologia terá um papel importante para preparar a força de trabalho do futuro, contra 70% de outras regiões pesquisadas. 

Em uma escala de 1 a 10, garantir que os alunos estejam preparados para atuar em uma economia global atingiu nota 9,5. A participação dos alunos ficou com 9,1 de importância e aumentar a empregabilidade dos estudantes após a graduação recebeu uma nota média de 9,3, sendo essas as principais questões do ensino na região. 

Os principais investimentos do Brasil e México são em serviços wireless (54%), serviços de vídeo (46%) e em tecnologia para salas de aula - como quadros interativos (43%). 

70% dos entrevistados no Brasil e México acreditam que a tecnologia deve melhorar a qualidade do ensino. 

Ao investir em tecnologia na educação, a América Latina prima por inovação e criatividade (47%), ficando a frente de Europa (40%) e Estados Unidos (20%). 

A América Latina é a região com maior percepção do valor da aprendizagem on-line global, ao lado do Oriente Médio e África, com pontuação de 8,7 em uma escala de 1 a 10; 

As três principais questões ligadas à tecnologia para os profissionais pesquisados na América Latina são: proteger estudantes contra utilização indevida da internet; melhorar o trabalho cojunto entre estudantes e instituições e reduzir custos administrativos usando novas tecnologias. 

Sobrea a Cisco Systems

A Cisco (NASDAQ: CSCO) é líder mundial em redes que transformam o modo como as pessoas se conectam, comunicam e colaboram. Para informações sobre a Cisco, acesse http://www.cisco.com. Para notícias, acesse http://newsroom.cisco.com. 

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=39193:cisco-apresenta-pesquisa-sobre-o-papel-da-tecnologia-na-educacao-&catid=48:cat-info-ti&Itemid=329

O verdadeiro caminho do sucesso

 

Rico, sem patrão e com tempo de sobra. Ao contrário do que se imagina, a vida de empreendedor tem muito mais facetas do que sugere esse bordão

Por Eduardo Nunomura e Wilson Gotardello Filho

Empreendedores lendários - e solitários -, que fugiram dos bancos escolares e construíram fortunas com pouco ou nenhum capital, contando apenas com suas próprias ideias brilhantes e a coragem de pôr todas as fichas em um negócio incerto. É essa a imagem que vem à cabeça da maioria quando se pensa em homens bem-sucedidos, como Steve Jobs, da Apple, Bill Gates, da Microsoft, ou Samuel Klein, das Casas Bahia. No Brasil, assim como nos Estados Unidos, a representação do self-made man é tão forte que praticamente nos furtamos a observar de perto a história de cada um. Sob os holofotes, contudo, o que se vê são versões bem menos glamourosas, como bem mostrou um recente estudo da dupla de pesquisadores franceses Michel Villette e Catherine Vuillermot, que resultou no livro From Predators to Icons. As conclusões da obra também serviram como mat éria-prima para um brilhante artigo do escritor Malcolm Gladwell (autor dos best-sellers Fora de Série: Outliers e Blink), publicado na revista New Yorker e, agora, em primeira mão no Brasil, por Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Embora seja visto como um Leonardo da Vinci moderno, Steve Jobs construiu uma das empresas mais inovadoras de todos os tempos contando com uma poderosa rede de relacionamentos, da qual fazia parte o seu grande amigo Steve Wozniak. A maioria das inovações da Apple foi feita em parceria com várias outras empresas. Muito mais que um geninho dos computadores, Bill Gates sempre se considerou um ótimo negociador. O homem que conseguiu se tornar um dos mais ricos do mundo é neto de banqueiro e contou com a ajuda do sócio Paul Allen para realizar suas façanhas. O polonês Samuel Klein, rei do varejo brasileiro, ao chegar ao Brasil acionou seus contatos para adquirir uma valiosa carteira de 200 clientes de um mascate judeu que estava prestes a se aposentar. O autor do livro The Illusions of Entrepreneurship, Scott Shane, defende a ideia de que apegar-se ao senso comum é o caminho mais curto para o fracasso. "Quando as pessoas agem baseadas em histórias com toques fictícios, pensando que se trata da mais pura realidade, acabam se dando mal."

Muitos empreendedores começam subcapitalizados, mas raros são os que, nessa situação, obtêm sucesso - quando isso ocorre, viram objeto de estudo acadêmico e capas de revista, ajudando a criar a ideia equivocada de que bons negócios sempre nascem em garagens. Pesquisas mostram que ter dinheiro para o investimento inicial facilita enormemente o caminho, argumenta Shane. Também são distorcidas pelo menos outras sete imagens do empreendedorismo: empreendedor nasce empreendedor (o que determina o sucesso não é a genética, e sim o ambiente e o esforço individual); não é preciso educação nem experiência para montar um negócio (empresários sem bagagem são os que mais dão errado); o empreendedor age sozinho (mas quanto melhor a rede de contatos, maiores as chances de sucesso); empreender é arriscar (quem vai longe sabe da importância de calcular e minimizar riscos); empreender é ficar livre (na realidade, trabalha-se muitas vezes mais e é preciso dar satisfação a fornecedores, funcionários, clientes...); é preciso uma ideia genial para abrir uma empresa (a maioria dos negócios é trivial); todo empreendedor é rico (normalmente, o retorno sobre o investimento inicial demora a acontecer).

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI131074-17193,00-O+VERDADEIRO+CAMINHO+DO+SUCESSO.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Gestão do Valor da Sustentabilidade

O senso comum está cada vez mais afeito à máxima de que não existe empresa que vá bem em um contexto que vá mal, seja em uma região, país ou no mundo como um todo.

Por DOM Strategy Partners

O senso comum está cada vez mais afeito à máxima de que não existe empresa que vá bem em um contexto que vá mal, seja em uma região, país ou no mundo como um todo.

A compreensão da necessidade de se evoluir da simples busca por rentabilidade, lucratividade e demais indicadores puramente financeiros para um horizonte mais amplo de mensuração de resultados corporativos, que contemple os aspectos sócio-ambientais como parte do bottom line das empresas (triple bottom line), tem se tornado quase imperativa às companhias que desejam competir com excelência.

Para ser verdade, essa compreensão deve permear desde os objetivos estratégicos da organização, até sua consciência, processo decisório e cultura corporativa.

A crescente monitória e exigência externa por parte de governos, sociedades e pela própria cadeia de valor (stakeholders em geral) são fatores de impulso desta tendência; porém, tal mudança no mindset e práticas das empresas não ocorre por altruísmo ou bondade incondicional, mas sim porque traz resultados econômicos (e financeiros!) para a empresa, para seus clientes e para seu entorno, em um ciclo virtuoso de ganha-ganha.

Empresas pioneiras como 3M, BASF, Dell, GE, HP, Petrobras e outras que fazem parte de índices como o Dow Jones Sustainability Index investem cifras representativas de seus orçamentos na consecução de um triple bottom line bem equilibrado.

Entretanto, apesar da crença que o ganha-ganha generalizado acontece efetivamente ser um consenso amplamente aceito, ainda não é forte o suficiente a ponto de convencer totalmente os stakeholders acionistas, sejam eles grandes fundos de private equity ou minoritários que investem o residual de sua renda mensal, a defenderem arduamente esses investimentos.

Apesar da dificuldade e complexidade de se estabelecer uma correlação direta entre as variáveis e indicadores de resultado tangível e o grau de impacto intangível das diversas ações, projetos e iniciativas de Sustentabilidade, não há, de fato, impossibilidade para que isto seja feito de forma racional e científica.

Porém a exatidão e confiabilidade de um modelo de gestão de Sustentabilidade particularizado ao contexto e objetivos de uma empresa são obtidas através de um processo recorrente (e histórico) de análise e ajuste fino de conceitos e premissas.

Diante de tal dificuldade aparente (que se limita à aparência) e ausência de visão sistêmica e de perenidade corporativa, as empresas optam por nada gerenciar e incorrem em um erro fundamental. Nesse contexto, o ótimo é inimigo do bom.

Assim como os orçamentos de RH, Marketing, TI e demais áreas "meio" das corporações, os investimentos em Sustentabilidade devem ser encarados exatamente dessa forma: como investimentos (ainda que intangíveis), que trazem resultados tangíveis no médio e longo prazo, e não como custos ou despesas, como prega o hábito economês para tudo o que não é tão linear ou não traz um racional "óbvio" de ROI imediato.

A superação dos paradigmas do que o termo "valor" significa, associada à transparência e racionalidade na prestação de contas sobre os resultados dos investimentos em Sustentabilidade é condição sine qua non para que os vetores sócio-ambientais passem a fazer parte da equação de valor das empresas.

Se esta demanda ainda não é uma necessidade urgente em sua empresa, certamente é premente. Aliás, não espere baterem em sua porta cobrando esse tipo de "número", pois pode ser tarde demais.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-do-valor-da-sustentabilidade/52761/

Empreendedorismo feminino é destaque na One Store Marisol

 

Mulheres somam 72% de credenciados da rede de valor.

Há tempos que conciliar carreira, casa, marido e filhos, já não é novidade para a mulher. Desde que decidiram brigar por seus direitos, frente à ditadura da beleza, que as mulheres vêm conquistando, cada vez mais espaço e reconhecimento no mercado de trabalho.

Hoje, pouco mais de quatro décadas das primeiras reivindicações, as mulheres aparecem com destaque em grandes empresas, muitas delas, como líderes, ocupando cargos que antes eram destinados apenas aos homens e também como empreendedoras. Na One Store Marisol, isso não é diferente. A rede de varejo conta hoje com um percentual de 72% de credenciadas, ou seja, efetivamente à frente do negócio.

Na One Store Marisol, o empreendedorismo acabou se tornando uma forte característica entre as mulheres, como no caso da credenciada Sonia Vegini, de Fortaleza, que está à frente de uma One Store Marisol, há cerca de um ano e meio, e também comanda outras três lojas do grupo Marisol. “Sempre me considerei uma mulher com visão panorâmica das coisas, mesmo sabendo que há riscos e dispêndio de recursos, procuro ter iniciativa para conquistar o que quero. Resolvi investir em um negócio próprio pensando em unir o útil ao agradável, aliando negócio a prazer, pois amo o que faço, apesar de exigir bastante tempo e dedicação”.

Outra credenciada que tem já nasceu empreendedora é Lilian Noriko Mitumari, de São Paulo. Aos 20 anos, mãe de três filhos, Lilian já fazia bijuterias, arranjos de flores, vendia roupas para as amigas, até que surgiu a oportunidade de montar sua própria loja de roupas multimarcas que, há dois anos se tornou uma One Store Marisol. “Sempre acreditei na marca Marisol, afinal, somos parceiros há mais de 15 anos”, lembra. Hoje, grávida de seu quarto filho, Lilian se sente muito feliz com a parceria que considera sua nova família. “Agradeço à Marisol por esta oportunidade de trabalhar com a One Store Marisol”, finaliza.

Com marcas fortes e líderes no mercado infanto-juvenil, a One Store Marisol possibilita aos lojistas do segmento trabalhar dentro de um novo conceito, que não exige exclusividade e oferece uma ampla gama de serviços. Deste modo, o lojista adere a um sistema diferenciado em relação às franquias pela liberdade que oferece no leque de produtos disponíveis. Por meio da consultoria One Service, a empresa engloba os aspectos fundamentais para que o lojista aumente de modo significativo o giro de seus produtos.

Atualmente são mais de 120 lojas One Store Marisol em diversos Estados do Brasil: Santa Catarina, Paraíba, Rondônia, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins, Ceará e Mato Grosso do Sul. Encontre a One Store Marisol mais próxima e confira.

Rede One Store Marisol- A One Store Marisol é a primeira rede de valor do segmento de moda do Brasil. Com marcas fortes e líderes no segmento do vestuário, a One Store Marisol possibilita aos credenciados trabalhar dentro de um novo conceito, que não exige exclusividade do lojista e oferece uma ampla gama de serviços, como comunicação integrada e marketing de grande rede. Este é o conceito de rede de valor. Aderindo à One Store Marisol, os clientes também contam com serviços de consultoria de campo permanente. 

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=148854

A AIESEC está mudando o mundo

Conheça um pouco mais de um dos parceiros do Fórum Empreender com Valores, a AIESEC.

 

Você conhece a AIESEC?

Por trás dessa sigla, está a maior organização de estudantes do planeta, reconhecida pela Unesco. São 1.700 universidades, em 107 países e territórios, com um único objetivo: estimular a descoberta e o desenvolvimento do potencial de liderança de seus membros para que impactem positivamente a sociedade.

Somos jovens, criativos, empreendedores, cheios de ideias e com muita atitude.

 

Queremos mudar o mundo!

A AIESEC proporciona a vivência internacional por meio de intercâmbios, onde o jovem troca conhecimentos, valoriza a diversidade e lidera equipes. Anualmente, são oferecidas aos mais de 5.500 membros da AIESEC uma oportunidade desafiadora de viver e trabalhar num país estrangeiro em áreas de gestão, tecnologia, educação e desenvolvimento social.

Através do intercâmbio, somos voluntários em escolas, programas de educação e conscientização na área da saúde. Somos cidadãos do mundo, que ao descobrirmos culturas diferentes, aprendemos a ser mais tolerantes. Somos preparados para liderar.

 

A AIESEC acredita no potencial dos jovens

Em cada escritório da AIESEC, há um grupo de jovens na liderança. São oferecidas mais de 7.700 oportunidades de liderança em nível local, nacional, regional e global. Também são realizados treinamentos e o contato com outras organizações nas mais de 470 conferências que ocorrem todos os anos.

Na AIESEC, os jovens adquirem as habilidades que importam hoje em um ambiente que possibilita explorar potenciais como:compreensão global, pensamento flexível, visão holística, liderança de equipes, trabalho em grupo

 

A AIESEC acredita que a paz mundial é possível

E isso vai muito além do discurso. Na prática, na vivência de um intercâmbio, a experiência mais intensa que a AIESEC oferece contribui para viver a diversidade – principal ponto para nos tornarmos menos intolerantes é ter a visão do outro.

Em sua essência, a AIESEC foi criada por um grupo de estudantes de sete países europeus que, após a Segunda Guerra Mundial decidiram se unir para promover o intercâmbio de técnicas administrativas e de recursos humanos.

Mas o objetivo maior dessa união era o de contribuir para a integração entre diferentes culturas, promovendo o entendimento e a cooperação entre seus países membros, fortalecendo, desta forma as relações de amizade entre as várias nações.

 

Fonte: http://www.aiesec.org.br/blog/aiesec/a-aiesec-esta-mudando-o-mundo/

 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Escada de metrô é transformada em piano

Festival SWU inicia gincana valendo R$ 500 mil para universitários

 

Por Diego Marques

O festival SWU começa sua divulgação para a edição deste ano com a gincana "Impacto Zero", que dará aos vencedores um prêmio de R$ 500 mil.

A competição é destinada a universitários que terão de apresentar projetos relacionados à sustentabilidade e ao meio ambiente. As inscrições serão feitas através das instituições de ensino, que devem escolher até dois projetos para concorrer ao prêmio.

A instituição vencedora receberá meio milhão de reais para executar o projeto de sustentabilidade, além de também o direito de realizar um show com uma banda nacional de renome para o público universitário.

Os alunos vencedores ganham uma bolsa de estudos no curso de empreendedorismo na Babson College, em Wellesley, Massachusetts, nos Estados Unidos. O curso tem entre cinco e 15 dias e as despesas de viagem e estadia serão cobertas pelo SWU.

As inscrições vão até o dia 1º de junho no site do evento.

Os participantes selecionados farão parte de um reality show no canal Multishow, que exibirá as etapas da gincana como a coleta e reciclagem de lixo, entre outras.

O festival SWU terá sua segunda edição ainda neste ano. As datas e atrações do evento devem ser divulgadas no dia 8 de junho.

Fonte: http://www.cifraclubnews.com.br/noticias/25752-festival-swu-inicia-gincana-valendo-r-500-mil-para-universitarios.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Empreendedorismo pelas Redes Sociais

 

Por Diego Ercoles

O que é empreendedorismo? Segundo o site www.priberam.pt, empreendedorismo é a atitude de quem realiza ações por iniciativa própria.

E o que são Redes Sociais? O uso mais recente de rede social se refere a qualquer estrutura criada na internet que conecte pessoas de acordo com suas relações, como, amizades, familiares, comerciais, afetivas, etc.

É possível, então, empreender pelas redes sociais?

Sim, com certeza. Mas é preciso estar atento, você pode tanto empreender como “desempreender” (SIC).

Como assim?

Se você está disposto a ser um “empreendedor virtual”, você nasceu na época certa. A dependência pela internet e a inclusão das redes sociais na vida das pessoas está cada vez maior. São milhões de pessoas conectadas a todo momento a essa janela para o mundo. Isso tem feito com que anônimos se tornem celebridades, funcionários se tornem patrões, pobres se tornem ricos, etc.

Estamos sempre sujeitos a colocarmos qualquer tipo de informação na internet, e dentro de segundos ela estar em qualquer lugar do mundo, ou na casa de milhões de pessoas, construindo ou destruindo alguém.

E junto com essa dependência, vem surgindo espaço para um tipo de internauta, que ainda é bastante raro: aquele que enxergou as oportunidades de negócios que as redes sociais trazem e as aproveita.

Se você pode estar, diariamente, dentro de poucos segundos, dentro da casa das pessoas, sem custos altos para isso, isso quer dizer que o seu produto ou serviço também podem estar, quer dizer que a sua imagem também pode estar. O mais incrível é que entrar em milhares de lares e empresas ao mesmo tempo, há pouco tempo atrás, só era possível gastando altos valores com rádio e televisão.

E hoje, está tudo aqui, em nossa frente pronto para ser utilizado como veículo para o nosso sucesso.

Entretanto, na mesma proporção, é preciso tomar cuidado com o que podemos chamar aqui de “desempreendimento virtual”. Ora, se empreender, quer dizer propor-se a fazer, e fazer pode ser a nossa imagem, nosso produto ou serviço, “desempreender” seria propor-se a desfazer, nossa imagem, produto ou serviço.

Você enquanto imagem pode se “desempreender” de acordo com as chamadas “comunidades” que você participa em suas redes sociais. Imagine-se procurando um novo emprego, onde selecionador gostou de você, mas resolveu olhar as suas “comunidades”. E lá ele se depara com coisas do tipo “odeio segunda-feira”, “não gosto de receber ordens”, “todo chefe é chato”, etc. Você terá acabado de conseguir “desempreender” a sua imagem perante ao seu ex-futuro emprego.

Se você tem um produto ou serviço, também é ficar atento para as publicidades que você contrata junto as redes sociais. Se o seu produto ou serviço aparecer em determinados sites de relacionamento que vão em desacordo com os valores que a sua empresa prega na sociedade, cuidado, você pode estar se “desempreendendo”.

Em resumo, não perca as oportunidades que as redes sociais lhe dão para empreender, mas cuidado com as armadilhas do ”desempreendimento”.

 

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/empreender-nas-redes-sociais

Oportunidades com a Copa vão além das cidades-sede

 

Sebrae está incentivando os estados dos municípios que não receberão os jogos a incentivar seus empreendedores para que eles possam aproveitar os negócios criados com o evento esportivo

Por Mariana Flores, Agência Sebrae

As oportunidades de negócios geradas com a Copa de 2014 devem ultrapassar os limites das 12 cidades-sede. O Sebrae está orientando os estados dos municípios que não receberão os jogos a incentivar seus empreendedores para que eles possam aproveitar os negócios criados com o evento esportivo. O programa prevê a participação de 8 mil empresas. Serão investidos mais de R$ 80 milhões no projeto, que não deve se limitar apenas a esses municípios. O objetivo é não perder mercado para empresas de outros países, que já estão se articulando para vender seus produtos no Brasil.

Os 12 municípios que vão sediar os jogos são: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá.

"Precisamos desenvolver um esforço para ajudar as micro e pequenas empresas a aproveitarem as oportunidades em função da Copa. O efeito deve ser multiplicador a partir do evento. Não podemos deixar essa chance passar", afirma o gerente de acesso a mercados e serviços financeiros do Sebrae, Paulo Alvim.

A articulação feita na Paraíba, que não foi escolhida para receber os jogos, será usada como exemplo de incentivo ao empreendedorismo. O Sebrae no estado está se articulando em conjunto com as secretarias de turismo e as unidades da instituição nos estados próximos que sediarão jogos, como Pernambuco. Outro exemplo é o Sebrae no Pará, que está ajudando um grupo de produtores de gemas e joias a desenvolver produtos com as cores do Brasil para vender em Manaus, uma das cidades-sede.

A estimativa de alternativas de negócios nos locais onde serão realizados os jogos serão apresentadas pelo Sebrae em seminários regionais que vão acontecer, até agosto, nas 12 cidades do evento. "Vamos apresentar uma visão macro dos investimentos que serão feitos na economia e que setores têm correlação com esses investimentos para aproveitamento das oportunidades", afirma o coordenador nacional de turismo do Sebrae, Dival Schmidt.

O primeiro encontro será promovido em Natal (RN), no dia 31 de maio. Um total de 500 empresários e empreendedores são aguardados no seminário da capital potiguar. O Mapeamento de Oportunidades elaborado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que o setor da construção civil está precisando de fornecedores de alimentação para os canteiros de obras e reformas em geral. Outra demanda detectada foi em relação à necessidade dos meios de hospedagem por serviços de lavanderia industrial.

"Em 2011, a atuação do Sebrae será na identificação das oportunidades, captação das empresas e desenvolvimento das ações. Em 2012 e 2013, os projetos precisam ser colocados em prática pelas empresas", alerta Schmidt. 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/oportunidades-com-a-copa-vao-alem-das-cidades-sede/45043/

Prêmio incentiva o empreendedorismo nas universidades

 

Por Redação Pantanal News/Agência Sebrae de Notícias

As inscrições devem ser feitas por professores e centros de empreendedorismo até o dia 31 de julho.

Brasília - Valorizar experiências inovadoras e bem-sucedidas do ensino de empreendedorismo nas universidades. Esse é o objetivo da 2ª edição do Prêmio Educação Empreendedora Brasil, promovido pelo Sebrae em parceria com a organização internacional Endeavor. O público-alvo são professores universitários e centros de empreendedorismo vinculados a instituições de ensino superior. As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de julho, no site www.educacaoempreendedora.org.br. 


Os finalistas irão apresentar seus relatos na Rodada de Educação Empreendedora Brasil (REE), que acontece de 13 a 15 de outubro, em Porto Alegre. Os vencedores serão conhecidos no evento. Cada um receberá certificado, troféu e sua participação, com tudo pago, no REE América Latina 2012. O país onde ocorrerá o evento ainda não foi definido. 

“O conhecimento adquirido será utilizado no programa do Sebrae de ‘Inserção do Empreendedorismo no Ensino Formal’. Também queremos incentivar que outros professores adotem práticas semelhantes”, explica a gerente de capacitação empresarial, Mirela Malvestiti. Em 2010, participaram do prêmio mais de 50 professores de 40 instituições de ensino superior de todo o Brasil. 

Categorias

Este ano a premiação tem três categorias. Uma delas vai avaliar a técnica de ensino mais inovadora e que melhor tem conseguido desenvolver competências empreendedoras entre os estudantes. Outra modalidade aborda o plano de ensino ou ementa que tem contribuído para o desenvolvimento do tema e a criação de novos negócios. Na terceira categoria, será avaliada a instituição de ensino que tenha o centro mais ativo no desenvolvimento de atividades que incentivem o empreendedorismo dentro e fora da sala de aula. 

Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=71047

terça-feira, 24 de maio de 2011

Empreendedorismo é tema de livros lançados pelo Sebrae e editoras

 

Com foco em inovação e gestão, novas publicações dão dicas para o empresário melhorar seu negócio

Por Agência Sebrae de Notícias

Melhorar a gestão do próprio negócio e ampliar o conhecimento sobre o processo de vendas: essas são algumas das abordagens presentes nos livros ‘Empreendedores Esquecidos’ e ‘Como garantir 3 vendas extras por dia’. Tratam-se de novas publicações produzidas com apoio do projeto ‘Parceria com Editoras’, criado pelo Sebrae em 2003. O projeto já editou 22 títulos e atualmente há 29 editoras credenciadas.

O livro ‘Empreendedores Esquecidos’, de autoria de Fábio Zugman, é direcionado aos segmentos de clínica de saúde, serviços contábeis, profissionais da beleza, entre outros prestadores de serviço com o objetivo de provocar o leitor a utilizar os conhecimentos do livro para aperfeiçoar a gestão de seu negócio sem a intenção de transformá-lo em um notório administrador de empresa.

Já o título ‘Como garantir 3 vendas extras por dia’, do autor Evaldo Costa, está na segunda edição. Sua abordagem é sobre a importância da motivação, por meio da utilização de várias técnicas e ferramentas, como o hábito da celebração constante, a importância de metas ousadas para manter as pessoas vivas e aquecidas, a importância de saber fazer e fazer com precisão. Também trata das fases do processo de vendas, desde a prospecção de clientes até a consolidação da venda e a fidelização do cliente.

Cada publicação teve tiragem de 3 mil exemplares, dos quais mil serão enviados pelo Sebrae a bibliotecas de escolas técnicas e das unidades estaduais da instituição, e 2 mil exemplares já estão disponíveis para venda em livrarias de todo o país.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI230215-17180,00-EMPREENDEDORISMO+E+TEMA+DE+LIVROS+LANCADOS+PELO+SEBRAE+E+EDITORAS.html

Educação para empreender na vida

Economizar, negociar, empreender, são palavras da atualidade. Profissionais das mais diversas áreas se adequam a essa realidade, uma tendência mundial. Surge a necessidade de preparar crianças e adolescentes para sobreviver ao novo modelo. Com uma metodologia pedagógica inovadora, a escola de inglês Open Doors insere no dia a dia, noções de empreendedorismo para os alunos. Para incrementar a proposta e dar maior veracidade à situação, a instituição criou uma moeda própria, utilizada em suas dependências, a “Bud”. 

“Bud” é uma expressão norte americana utilizada entre jovens para a comunicação coloquial, na gíria brasileira seria o mesmo que “cara”. No caso da moeda, impulsiona os alunos a se empenharem nas atividades acadêmicas escolares e a interagirem uns com os outros. A coordenadora pedagógica Priscila Macedo explica como funciona o sistema monetário. “Os alunos têm uma conta virtual em que o dinheiro é depositado. Eles usam a moeda em eventos da escola. Para tal, fazemos promoções de produtos da lanchonete que podem comprar com esse dinheiro fictício. Bem como fazemos rifas de objetos, já rifamos uma máquina fotográfica e o próximo produto será uma camiseta”, declara. 

A Escola promove eventos do calendário americano como o Halloween, Valentines´Day, Saint Patrick’s Day. Além das comemorações habituais, têm diversas atividades como o Spelling bee, Garage sale, Cooking club, Music club, entre outros, onde os estudantes utilizam as Buds. O Garage sale faz muito sucesso entre os estudantes e é o momento mais propício para que eles coloquem em prática o que aprenderam de empreendedorismo. Podem participar como uma empresa, profissional autônomo, ou mesmo com a venda de serviços. Para tal, também se encarregam de criar uma identidade visual de seus negócios, criam a campanha de marketing, calculam a margem de lucro e analisam a viabilidade da empresa que vão montar. 

O aluno Luca Martins declara que “essa atividade é muito legal. Na última, lucrei 180 Buds com a venda de chocolates. Embora eu quisesse mesmo era fazer Milk Shake na hora para vender, minha mãe disse que não daria certo, pois faria muita bagunça. Eu agora estou economizando para gastar no próximo evento tudo que acumularei nesse semestre”. Luca acrescenta que teve a experiência de formar algumas empresas e também já atuou como profissional autônomo na atividade. “Na experiência como profissional autônomo, vendi revistas de Mangá que não iria mais ler, já no próximo Garage Sale vou adquirir novos vídeo games”. 

Acumular Buds exige trabalho dos estudantes. Eles precisam seguir critérios de comportamento, como ter assiduidade, pontualidade, não esquecer o material escolar e, falar sempre em inglês. Os professores anotam o desenvolvimento do aluno, verificam os pontos acumulados e transformam-os em moeda. O dinheiro é guardado na conta virtual de cada um. 

A professora Julien Rose afirma que a moeda causou mudança na conduta dos adolescentes. “A Bud trouxe uma competição saudável entre os estudantes. Desde o primeiro semestre eles ficam empolgados, perguntam se vão ganhar a moeda. Essa proposta gera um empenho melhor de todos”. 

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/educacao-para-empreender-na-vida/182005

Sustentabilidade: IBEF certifica cases de empresas

 

Da Agência Ambiente Energia - Certificar e premiar cases sustentáveis de empresas e administrações, a fim de estimular e divulgar os avanços na área de sustentabilidade. É o que busca o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) com a criação doo projeto Padrão IBEF de Sustentabilidade. O projeto, que conta com o patrocínio da Vale, Deloitte, Usinas e Cemig, incentiva as ações  que contribuam para o crescimento econômico, a preservação ambiental e o bem estar social no país. A iniciativa vai abordar pontos como responsabilidade ambiental, justiça social, viabilidade econômica, gestão, conflitos, governança e estrutura da operação.

A iniciativa do IBEF é voltada para qualquer empresa que tenha projeto na área de sustentabilidade. Para aprová-lo e certificá-lo, é preciso inscrever o projeto em uma das categorias da premiação, que são Valorização, Gestão, Governança, Administração de Conflitos e Estrutura da Operação. Os cases serão avaliados por um comitê técnico formado por 15 profissionais, de reconhecida atuação nas respectivas áreas.

O prazo de inscrição e entrega dos cases vai até o dia 31 de maio01/03/2011 a 31/05/2011 – Inscrição e entrega dos “cases”. A banca avaliadra examinará os projetos até o dia 15 de junho.  Os vencedores de cada categoria serão premiados em evento que será realizado em Julho de 2011, receberão o troféu / escultura Ecosofia, terão seus projetos divulgados pela instituição e serão convidados especiais nas palestras e seminários do IBEF.

Com base no livro “Avaliação de Investimentos Sustentáveis, e autoria de Marcos Rechtman (Diretor do IBEF) e Carlos Eduardo Frickmann, o projeto definiu um direcionamento estratégico. Os autores, por meio de pesquisas, estudos e orientações de profissionais da área, estabeleceram conceitos de direção e gestão empresarial, – a Metodologia do Pentágono em Sustentabilidade – caracterizando e disseminando a responsabilidade sócio-ambiental como paradigma complementar a performance econômico-financeira, permitindo a criação do projeto.

“É de responsabilidade do IBEF contribuir para o aprimoramento e fortalecimento do segmento das finanças corporativas, visando desenvolver princípios que somem valor as empresas, de modo a conciliar os interesses dos acionistas e da comunidade como um todo”, disse Marcos Varejão, Diretor Executivo do IBEF-Rio. “A viabilidade econômica é um dos pilares que norteiam o caminho da sustentabilidade. Ou seja, se a empresa não tiver condições de se autossustentar, não terá condições de praticar ações na área. O objetivo do projeto é levar a ideia do verdadeiro sentido da sustentabilidade, por meio de cases premiados e assim estimular a adoção de práticas viáveis”, completou.

Veja o regulamento do Projeto Padrão IBEF de Sustentabilidade no site da entidade www.ibefrio.org.br.

Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/05/sustentabilidade-ibef-certifica-cases-de-empresas/11511

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Everis estimula o empreendedorismo empresarial e acadêmico por meio da inovação tecnológica

 

Empresa oferece um total em prêmios de €124 mil aos vencedores.

São Paulo - A Fundação everis investirá mais de € 124 mil para estimular uso da inovação tecnológica para o bem social e ambiental e assim potencializar o empreendedorismo, tanto no setor empresarial quanto na área da Educação, em todos os países da Europa e América Latina em que a empresa atua, inclusive no Brasil.

Com as inscrições abertas, e gratuitas, da 10ª edição dos Prêmios Dissertações e Empreendedores de 2011, que vão até 1º de junho de 2011 e podem ser feitas pelo site http://www.fundacioneveris.es, os vencedores receberão € 100 mil, para o melhor e mais criativo projeto em Inovação e € 24 mil para a melhor dissertação que desenvolva uma reflexão sobre gestão empresarial, analisando de forma inovadora o papel das empresas no desenvolvimento da sociedade.

Perfil-A Fundação everis foi criada em 2001, na Espanha, com o objetivo de cooperar com a sociedade, principalmente por meio de instituições universitárias, desenvolvendo o capital humano e difundindo o conhecimento sobre as tecnologias da informação e suas aplicações para a empresa. [www.fundacioneveris.es ].

Perfil-A everis é uma consultoria multinacional que oferece soluções de negócio globais e tecnologia da informação a seus clientes, cobrindo todos os aspectos da cadeia de valor das organizações, desde a estratégia de negócio até a implantação e a operação dos sistemas. Fundada em 1996, a everis atualmente está presente em diferentes países da Europa (Espanha, Portugal, Bélgica e Itália) e da América Latina (Chile, Brasil, Argentina, Peru, Colômbia e México) com 19 escritórios e mais de 8.500 profissionais.

No Brasil, a empresa conta com mais de 800 profissionais. O foco de negócios da everis no País são os setores de Entidades Financeiras, Telecomunicações, Seguros, Governo, Saúde e Indústria.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=156757

Empreender em um negócio novo: oportunidade ou necessidade?

 

Um estudo feito pelo GEM em 2000 mostra que no Brasil 55,4% dos empreendedores abriram uma empresa por necessidade. Porém, desde 2003 os empreendedores por oportunidade são maioria. Independente do fator motivacional que leva uma pessoa a abrir um negócio, uma coisa é certa: Planejar é essencial!

Por Carolina Lopes de Moura Fontes

 

Um estudo feito pelo Global Entrepreneurship Monitor(GEM) em 2000 mostra que no Brasil, mais da metade (55,4%) dos empreendedores pesquisados abriram uma empresa por dificuldade de encontrar um trabalho. Ou seja, a necessidade falou mais alto do que a oportunidade, fator determinante para os outros 44,6%. Porém, desde o ano de 2003 os empreendedores por oportunidade são maioria, sendo que a re­lação oportunidade x necessidade tem sido superior a 1,4 desde o ano de 2007. Atualmente, de acordo com a pesquisa realizada em 2010, para cada empreendedor por necessidade havia outros 2,1 que empreenderam por oportunidade.


Nos países com maior desenvolvimento econômico, a razão entre oportunidade e necessidade é superior a dos demais países. Por exemplo, na Islândia, para cada empreendedor motivado pela necessidade há outros 11,2 por oportunidade e, nos Estados Unidos essa razão está um pouco acima da brasileira, com 2,4.


O fato da Taxa de Empreendedores por Oportunidade ter aumentado é compatível com um mercado de trabalho que expande as oportunidades de ocupações e tende a restringir o empreendedorismo por necessidade às pessoas cujas condições de empregabilidade são mais vulneráveis.


Independente do fator motivacional que leva uma pessoa a abrir um negócio, uma coisa é certa: o Plano de Negócios é uma ferramenta essencial para tomar a decisão. Prova disso são os últimos dados estatísticos publicados pelo SEBRAE que revelam que cerca de 60% das empresas fecham as portas antes de completarem cinco anos de existência. O principal motivo: falta de planejamento!


Um estudo completo de planejamento recomendado para quem quer abrir uma empresa é o Plano de Negócios. Este relatório irá mostrar para o empreendedor a viabilidade financeira do investimento que será feito, ou seja, se o negócio é viável. Após analisar este estudo é importante se programar financeiramente para só retirar os lucros do negócio quando for possível. Isso porque, geralmente, ao abrir uma empresa, o retorno do investimento realizado ocorre em aproximadamente dois anos. Isso quer dizer que neste período o empresário não poderá contar com os lucros da empresa como uma fonte de renda principal, pois é muito arriscado. Um negócio novo demora um tempo para começar a dar lucro. Claro que o  payback,nome dado ao prazo de retorno do investimento, depende do tipo de negócio. Esse prazo de dois anos é aproximado e generalizado, por isso é importante um estudo para conhecer as particularidades de cada empreendimento.


Então, estude e busque se capacitar para realizar este planejamento. Faça pesquisas, busque auxilio com especialistas antes de iniciar qualquer negócio, seja ele pequeno ou não, seja por oportunidade ou por necessidade!


O GEM é o maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, abrangendo mais de 50 países consorciados, o que representa 90% do PIB e 2/3 da população mundial. As pesquisas realizadas, desde 1999, são utilizadas para medir as taxas de empreendedorismo mundial.

 

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/empreender-em-um-negocio-novo-oportunidade-ou-necessidade/55170/

Fórum Empreender com Valores 2011

Estão abertas as inscrições para o Fórum Empreender com Valores 2011.

ü Você se interessa pelos temas Empreendedorismo e Responsabilidade Social?

ü Acredita que tem potencial para empreender com valor?

Venha para um final de semana de formação em empreendedorismo: palestras com as principais organizações brasileiras que trabalham com o tema e participação em um mutirão social.

O encontro acontecerá nos dias 16 e 17 de julho, na Unicamp, em Campinas, estado de São Paulo.

Acesse www.empreendercomvalores.org.br, confira a programação e inscreva-se já!

Inscrições gratuitas e limitadas de 23 de maio a 6 de julho de 2011.