quinta-feira, 22 de julho de 2010


Aconteceu no final de semana dos dias 17 e 18 de julho, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Fórum Empreender com Valores 2010.

No primeiro dia, reservado para o "Pensar", além da abertura do evento, que contou com a participação de Luís Norberto Pascoal, presidente da DPaschoal e de convidados como Professor Dr. Carlos Anjos, Coordenador Executivo da Coordenadoria de Eventos Institucionais da Reitoria da UNICAMP , e Dr. Renato Covelo, Diretor Jurídico da AZUL Linhas Aéreas Brasileiras, ocorreram as oficinas paralelas ministradas por representantes de instituições como AIESEC, Aliança Empreendedora, Artemisia, Ashoka, Centro de Voluntariado de São Paulo, Endeavor, Junior Achievement e UNICAMP. Nessas oficinas, os participantes tiveram a possibilidade de conferir diversos temas relacionados ao empreendedorismo, que certamente contribuiram para o aprimoramento pessoal e profissional de muito deles.

Na noite do sábado, foi realizada mais uma edição da Cerimônia de Entrega do Prêmio do Trote da Cidadania, na qual equipes de diferentes universidades foram premiadas em nove categoria. Antes da premiação, os participantes assistiram uma palestra de Helder Araújo, membro da comunidade TED internacional, responsável pela licença para o TEDx São Paulo, e cofundador do busk.com e da webcitizen.com.br.

No segundo dia do Fórum, que foi voltado para o "Agir", a manhã começou animada com os Jogos Cooperativos, que foi uma espécie de preparativo para as atividades que aconteceriam em seguida: os mutirões. Eles aconteceram em três instituições e foram uma amostra do trabalho feito pela Fundação Educar Dpaschoal. Os voluntários contribuíram de diversas formas para melhorar a infra-estrutura dos locais e assim promover o bem estar de seus beneficiários.

O Fórum Empreender com Valores 2010 foi uma oportunidade para todos, principalmente universitários, aprenderem mais sobre empreendedorismo, adquirirem ferramentas para colocar suas idéias em prática e, ainda, promover a integração em prol de um bem maior.

O que você achou do Fórum? Envie sugestões, dúvidas, opiniões e comentários para nós.

E lembre-se: "Ninguém é pobre demais que não possa doar e ninguém é rico demais que não possa receber".

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Complexidade do sistema tributário estrangula empreendedores

Márcio da Costa, vice-presidente da Fecomercio (SP), defende a reestruturação do sistema tributário para incentivar as micro e pequenas empresas

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) promoveu, na manhã da última quarta-feira (31/3), debate sobre o Simples Nacional e as necessidades de mudanças no sistema tributário brasileiro. O encontro, organizado pelo vice-presidente da Fecomercio e presidente do Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte (Codecon), Márcio da Costa, contou com a presença representantes de outras organizações e integrantes do governo que, apesar de defenderem o Simples, endossaram a necessidade de reestruturar o modelo tributário do País.

Para Costa, reduzir a carga tributária de todos os setores e a burocracia do sistema são pontos essenciais para o crescimento econômico, sobretudo para a operação de micro e pequenas empresas, “células fundamentais do empreendedorismo no Brasil”. “A geração de empregos, renda e riquezas para a população geral está ligada à atividade do empreendedor e às empresas de pequeno porte, mas a complexidade do sistema tributário estrangula essas iniciativas”, declarou.

Nessa mesma linha, Marcos Leite, coordenador do comitê temático da Desoneração e Desburocratização do Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), salientou que os fiscais do governo deveriam agir como orientadores, auxiliando os microempresários e empreendedores em vez de puni-los. “Não entendo, por exemplo, por que não é possível parcelar as cobranças relacionas ao Simples”, reclama.

Leite também critica o Simples por não abranger certos tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a contribuição para Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). De acordo com ele, uma postura que retarda o desenvolvimento econômico e, no mínimo, não estimula a geração de novos empregos.

“O Simples é uma brincadeira de faz de conta e não atende a realidade do empreendedor brasileiro”, acusou José Chapina, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP). Segundo ele, a “última coisa que se pode dizer do Simples, é que ele é simples”. “As intenções (do programa) são as melhores possíveis, o plano ideológico é um dos melhores do mundo, mas, na prática, há um desvirtuamento que cria esse monstro conhecido como Simples Nacional”, completa.

Outra proposta amplamente defendida foi a adoção de uma alíquota única para a cobrança do Simples. Edson Lupatini Junior, secretário de Comércio e Serviço do Ministério do Desenvolvimento, explicou que o contribuinte não quer permanecer na ilegalidade, mas a burocracia do sistema o empurra para este caminho.

Já o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, afirmou que a legislação é complexa, mas explicou que esse problema está ligado às diferenciações que necessitam ser feitas entre os vários grupos de atividade que aderem ao Simples. “Eu gostaria de uma alíquota única mas, quando criamos o programa, cada setor apresentou suas próprias reivindicações e os empresários acabaram se posicionando contra esta medida”, relembrou.

Alfredo Portinari, representante dos estados na secretaria executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional, realça outro ponto sensível para o governo. Segundo ele, a desoneração fiscal de certas áreas aumenta a arrecadação, mas deixa o Estado sem força para pressionar as empresas a realizar outras mudanças que também precisam ser implementadas. “Mesmo assim, a redução de tributos é algo que precisa ser feito”, observou.

FONTE: www.fcdlscnoticias.cdl-sc.org.br

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ser ou não ser Empreendedor ? Eis as Questão.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos, oportunidades e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação.

A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o auto desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos dos produtos ou serviços que irá desenvolver observando um novo mercado

O empreendedor é um ser social, assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.

Ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo, garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário. Eis algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:

· é motivado pelo desejo de realizar;
· corre riscos viáveis, possíveis;
· tem capacidade de análise;
· precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las;
· sabe onde quer chegar;
· confia em si mesmo;
· não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto;
· é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;
· é otimista, sem perder o contato com a realidade;

Ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.

O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.

Enfim empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos se você esta nesta busca aprimore-se, tenha iniciativa, busque informações sobre o negócio e o mercado, trace suas metas, planeje o que quer realizar e monitore o que for acontecendo, avalie os riscos tenha confiança no seu poder de realização utilize a sua rede de contato.

FONTE: SEBRAE