quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jovens na faixa dos 30 anos assumem a direção das empresas dos pais e dão um toque de renovação e ousadia

Fonte e matéria completa: Correio Braziliense em 02/05/2010

Existe vida além do serviço público em Brasília. Jovens que pegaram carona no negócio dos pais ou fizeram nascer a própria empresa provam que os concursos não são a única alternativa para a juventude da cidade. À frente de bares e restaurantes, lojas do varejo e empresas da indústria moveleira, da construção civil e do mercado imobiliário, homens e mulheres na faixa dos 30 anos, nascidos, criados e formados na capital cinquentona, protagonizam uma mudança de cultura e fortalecem o espírito empreendedor em um ambiente administrativo.

Os jovens empresários ajudam a enfraquecer a tese de que competência e experiência estão atreladas à idade. Com mais oportunidade de formação e motivados por uma cidade fértil para boas e novas ideias, eles conquistam espaço e servem de exemplo para outros, quando dão certo. “Chegou a hora da nossa geração”, define Marcelo Moraes, 34 anos, que gerencia as nove lojas da Free Corner no Distrito Federal e uma produtora de eventos, além de prestar consultoria no ramo de energia elétrica. O tino comercial ele puxou do pai, o empresário Antônio Augusto de Moraes.

Não são raros os casos de empresas familiares hoje administradas pelos filhos. Os herdeiros abraçam a causa por tradição, estímulo ou vocação, mesmo que forçada pela convivência. “Não basta ser filho, tem que saber gerenciar, provar todo dia que dá conta. A pressão é ainda maior”, comenta Tatiana Moura, presidenta da Associação dos Jovens Empresários (AJE) do DF. Aos 28 anos, ela toca uma agência de publicidade e marketing, que abriu sete anos atrás, e uma empresa na área de treinamento.

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